Informação pública

ruptura de protocolos e crise epistêmica

Autores

Palavras-chave:

Gestão pública, Informação pública, Protocolo, Desinformação, Autoridade epistêmica

Resumo

Motivada pelo cenário informacional configurado durante a pandemia de covid-19, em 2020, a professora González de Gómez alertou para a quebra de protocolos e normas que asseguravam a informação confiável. Este artigo tem como objetivo compreender os efeitos da combinação dessas rupturas à fragilização das autoridades epistêmicas, como no caso do negacionismo científico, enquanto portas de entrada à desinformação na gestão pública, constituindo regimes de informação expostos ao descrédito. O percurso metodológico envolve uma pesquisa teórica, de cunho bibliográfico e documental, que articula a desinformação, a perspectiva ética da informação como realização da política pública e a abordagem epistemológica verística da informação, que inclui como fator influente a autoridade epistêmica e prioriza autenticidade, verificabilidade e contexto. O enfoque empírico abarca fatos que contextualizam a gestão pública da informação no Brasil e destaca ocorrências de rupturas de protocolos e crises institucionais, cuja minimização exige a voz e a ação das autoridades epistêmicas pertinentes. A conclusão aponta o desafio de enfrentamento à desinformação no âmbito da gestão pública pela Ciência da Informação, face à latência permanente de fenômenos corrosivos de relações informacionais democráticas e inclusivas, assim como os riscos impostos pela frágil percepção ética da importância das responsabilidades epistêmicas envolvidas.

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Biografia do Autor

Bianca Lopes, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Pesquisadora associada do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Doutora em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do IBICT, em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCI-IBICT/UFRJ), com tese que investiga as interlocuções político-epistêmicas do sigilo da informação pública e suas contradições no contexto democrático brasileiro. Mestra em Ciência da Informação pelo mesmo Programa (2018), como bolsista do CNPq, dedicou-se a investigar o potencial de divulgação científica de ações de difusão de arquivos públicos brasileiros. Bacharela em Comunicação Social pela UFRJ (2005) e em Arquivologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) (2018), com trabalho de conclusão de curso premiado em 1o Lugar do Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca (Categoria Monografia de Graduação), pelo Arquivo Nacional (2018), e 2o lugar do Prêmio VI Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (Reparq), em categoria equivalente (2019). Integra o grupo de pesquisa Perspectivas Filosóficas em Informação (Perfil-i) e o International Center for Information Ethics (ICIE). Servidora pública do Estado do Rio de Janeiro desde 2010, com experiência profissional em gestão de documentos e planejamento estratégico de tecnologia da informação. Tem interesse de pesquisa nas temáticas: políticas públicas de informação; direito à informação, com foco em sua transparência e integridade; usos das tecnologias de informação e comunicação para o debate público; ética da informação e desinformação.

Marcia Quintslr, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Doutoranda e Mestra em Ciência da Informação (2018) pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia em convênio com a Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com foco em política e ética em informação e exclusão social e informação na gestão pública; pós-graduação em estatística (1984) e graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1977). Eleita presidente (2020/2022) e Vice-presidente (2015-2019) do Comitê Executivo do Instituto Interamericano de Estatística (IASI). É tecnologista da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na área de classificações estatísticas para pesquisas e levantamentos do campo social e para organização do Sistema Estatístico Nacional. Experiência no desenho, planejamento, produção, análise e gestão no campo das Estatísticas Oficiais brasileiras. Foi Diretora de Pesquisas do IBGE (out/2011-abr/2014), área responsável pelo plano estatístico brasileiro no que envolve metodologia, classificações, cadastros, planejamento, produção, análise e coordenação da produção das estatísticas sociais e econômicas, abarcando também o planejamento e análise temáticos das operações censitárias demográficas e da agropecuária. Coordenou a área de estatísticas de Trabalho e Rendimentos e Pesquisas domiciliares (2006-2011), respondendo pelas Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) entre outras pesquisas domiciliares; conduziu o planejamento e execução da reformulação integrada dessas pesquisas, através do projeto Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares; atuou com estatísticas do trabalho e sobre consumo, rendimentos, educação, habitação, saúde, gênero, uso do tempo, além de estudos sobre pobreza, condições de vida e segurança alimentar. Coordenou a área de Índices de Preços (1990-2006), atuando sobre os temas inflação, preços ao consumidor e construção civil, condições de vida, pobreza e segurança alimentar. Atuou em articulação com organizações nacionais e internacionais para subsidiar escolhas dos temas a investigar e mensurar, bem como dar suporte à adoção das melhores práticas na viabilização das estatísticas nacionais. Constituiu e orientou fóruns nacionais, a exemplo do Comitê de Estatísticas Sociais e do Comitê de Estatísticas de Gênero e Uso do Tempo. Participou de grupos nacionais sobre os temas segurança alimentar, cesta básica e pobreza. No contexto internacional, atuou na elaboração de recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre índices de preços ao consumidor (2003), trabalho infantil (2008) e da atualização das recomendações fundamentais sobre estatísticas do trabalho que vigiam desde 1983 , tendo presidido a conferência técnica referente a esta revisão (2013) na XIX Conferência Internacional de Estatísticos do Trabalho, realizada na sede da OIT em Genebra. Representou o Brasil em diferentes fóruns, com destaque para três participações nas sessões de 2012 a 2014 da Comissão de Estatísticas das Nações Unidas, em Nova Iorque

Marco Schneider, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT)

Cientista do Nosso Estado Faperj. Beneficiário Recurso Universal CNPq 10/2023 Grupos Consolidados. Pesquisador titular do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). Professor associado do departamento de Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF-Niterói-RJ). Professor do quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação - PPGCI-Ibict/ECO-UFRJ e do Programa de Pós-Graduação Mídia e Cotidiano - PPGMC-UFF. Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP-2008). Mestre em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ-2003). Bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Produção Editorial (ECO-UFRJ-1999). Possui estágio pós-doutoral em Estudos Culturais, pelo Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ-2012), onde atua como pesquisador associado, supervisionando estágios pós-doutorais. Autor dos livros "A Era da Desinformação: pós-verdade, fake news e outras armadilhas" (2022) e "A Dialética do Gosto: informação, música e política", publicado em 2015 pela Editora Circuito, com bolsa de auxílio a publicação, da Faperj. Publicou também um livro de poesia e dezenas de artigos científicos, em capítulos de livros, anais de congressos e periódicos científicos, nacionais e internacionais. Vencedor dos concursos de ensaio Pensar a Contracoriente (Cuba-2003) e Mário Pedrosa, sobre arte e cultura contemporâneas (Brasil-2010). Professor universitário desde 2003. Interesses atuais de pesquisa: ética; epistemologia; economia política da informação, da comunicação e da cultura; desinformação; competência crítica em informação; literacia midiática. Líder do grupo de pesquisa Perspectivas Filosóficas em Informação (Perfil-i). Coordenador da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), contemplada em 2023, pela Intercom, com o Prêmio Luiz Beltrão de Ciências da Comunicação, na categoria Grupo Inovador; da Rede Coinfo; da Rede de Estudos da Ciência da Informação sobre Desinformação (Recides); da Rede de Intelectuais e Artistas Independentes em Defesa da Humanidade (Redh); e da Rede Mussi (Rede Franco-Brasileira de Pesquisadores em Mediações e Usos Sociais de Saberes e Informação). Integrante dos grupos de pesquisa Estudos críticos em informação e organização social (Escritos) e Centro de Pesquisas e Produção em Comunicação e Emergência (Emerge). Integrante do Laboratório em Rede de Humanidades Digitais (Larhud). Editor da Liinc em Revista e da International Review of Information Ethics (IRIE). No biênio 2017-2018, foi Diretor Científico da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura (Ulepicc), capítulo Brasil, e Coordenador do PPGCI-Ibict/ECO-UFRJ. Presidente do International Center for Information Ethics (ICIE) no biênio entre 2022-2024. Músico e escritor.

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Publicado

2025-10-29

Como Citar

Lopes, B., Quintslr, M., & Schneider, M. (2025). Informação pública: ruptura de protocolos e crise epistêmica. Tendências Da Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação, 18(2). Recuperado de https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/741

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Premiados do ENANCIB