Memória em fluxo
o devir das bibliotecas vivas na preservação dos saberes ancestrais
Palavras-chave:
Memória e Informação, Cultura, Tradição Oral, Saber Local, Bibliotecas VivasResumo
Em um mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial e pelos avanços tecnológicos, este artigo questiona: os chatbots podem substituir as bibliotecas universais? Partindo dessa provocação, o estudo explora a tensão entre o conhecimento globalizado e os saberes locais, enfatizando a oralidade como pilar fundamental para a preservação da cultura e da identidade em um mundo em constante fluxo. Utilizando a metateoria classificatória de John Tennis e a abordagem conceitual de Deleuze e Guattari, o artigo analisa como a “corporeidade” e a “narrativa” se entrelaçam na transmissão de saberes, destacando o papel dos Griôs como guardiões da tradição oral. Introduz o conceito inovador de “Bioblioteca”, uma metáfora que representa a autopoiese do conhecimento inscrito no corpo e na experiência vivida. Por meio de uma reflexão crítica, o estudo não apenas reafirma a importância do saber local e das bibliotecas vivas, mas também propõe caminhos para integrar tecnologias digitais na preservação da oralidade, evidenciando o devir dessas instituições. Conclui que a “Bioblioteca” é um amálgama essencial para dialogar sobre a preservação dos saberes/fazeres em um mundo em constante transformação, sugerindo novos estudos e práticas que valorizem a diversidade cultural e a riqueza dos conhecimentos ancestrais.
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