Atos golpistas de janeiro de 2023

o furto da réplica da Constituição

Autores

Palavras-chave:

Materialidade, Intencionalidade, Memória social, Teoria Ator-Rede, Democracia

Resumo

Os atos golpistas de 08 de janeiro de 2023 contra as sedes dos Três Poderes da República brasileira colocaram em cena as dimensões simbólicas dos objetos patrimoniais que foram destruídos ou roubados na ocasião. Esse ataque à democracia brasileira evidenciou que o valor simbólico dos objetos está para além da fisicalidade e do valor financeiro. Nesse sentido, objetiva-se analisar, por meio de uma abordagem metodológica qualitativa, sob a perspectiva da Teoria ator-rede (TAR), a materialidade da réplica da Constituição Federal do Supremo Tribunal Eleitoral que foi furtada durante os atos golpistas. Para reconstruir esse curso de ação – que engloba tanto o furto quanto a subsequente devolução da réplica da Constituição, e identificar os atores, desvios e traduções, ou seja, compreender sua composição – recorre-se a matérias jornalísticas e a documentos existentes sobre o ocorrido. A devolução da réplica ao Supremo Tribunal Eleitoral representa o enunciado de que a democracia brasileira não pode ser roubada.

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Biografia do Autor

Ana Karolina Alves Amorim, Universidade de Brasília (UnB)

Graduada em Biblioteconomia. Mestranda em Ciência da Informação pela Universidade de Brasília.

Lucas dos Santos de Paulo, Universidade de Brasília (UnB)

Mestre em Ciência da Informação pelo PPGCInf/UnB

Rodrigo Rabello, Universidade de Brasília (UnB)

Doutor em Ciência da Informação pelo PPGCI/Unesp. Professor Adjunto da FCI/UnB. Docente permanente do PPGCInf/UnB.

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Amorim, A. K. A., Paulo, L. dos S. de ., & Rabello, R. (2024). Atos golpistas de janeiro de 2023: o furto da réplica da Constituição. Tendências Da Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação, 17. Recuperado de https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/670

Edição

Seção

Premiados do ENANCIB