Desinformação, agências de fact-checking e identificação de fake news

Autores

Palavras-chave:

Informação. Desinformação. Fake News. Fact-Checking. Metodologias.

Resumo

Devido o aumento de Fake News nas plataformas digitais, nota-se o avanço na criação de Agências de Checagens de Informações que atuam verificando notícias verdadeiras, imprecisas, tendenciosas ou falsas. Construímos esta pesquisa pautada na seguinte questão: De que modo as agências de Fact-Checking identificam e categorizam as fake News? Definimos como objetivo de pesquisa: Compreender as metodologias de identificação e categorização de Fake News usadas nas agências de Fact-Checking. O artigo apresenta resultados sobre as metodologias utilizadas por cinco Agências de Fact-Checking Brasileiras para identificar e categorizar conteúdos potencialmente desinformacionais: Lupa, Aos Fatos, Site E-farsas, Uol confere, Estadão Verifica. A coleta de dados foi realizada nos sites das Agências, nos meses de maio e junho de 2022, localizadas nas páginas web. As Agências possuem metodologias e suas etiquetas variam: Falso, Contraditório, Verdadeiro, Ainda e cedo pra dizer, Exagerado, Subestimado, Insustentável, Verdadeiro, mas, De olho, Não e bem assim, Sem contexto, Distorcido, Conteúdo inventado, manipulado, enganoso, impostor, Falsa conexão, Sátira ou paródia e Falso contexto. As agências de checagem tem um papel bastante significativo no trabalho de combate às Fake News, e de extrema importância compreender o processo com contribuições da Ciência da Informação.

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Biografia do Autor

Barbara Beatriccy Bentes Pinto, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestranda em Ciência da informação, pela Universidade Federal da Paraíba.

Henry Poncio Cruz de Oliveira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutor em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UNESP (2014). Mestre em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB (2010). Graduado em Física pela Universidade Federal da Paraíba (2007). Técnico em Eletrônica pela Escola Técnica Federal da Paraíba (IFPB) (1996). Atuação profissional: Docente Adjunto no Departamento de Ciência da Informação (DCI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Docente Permanente no Programa de Pós-Graduação em de Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFPB (Gestão 2016-2018 e Gestão 2018-2020). Coordenador do Portal de Periódicos da UFPB (2015-2020). Vice-Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação - ANCIB (Gestão 2018-2020). Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação - ANCIB (Gestão 2020-2022). Pesquisador em temáticas relacionadas à Informação e às Tecnologias no contexto da Ciência da Informação, com especial ênfase na Arquitetura da Informação Pervasiva, nas Ecologias Informacionais Complexas, na Ansiedade da Informação Digital e Stress Digital, nas Fake-News e na Pós-Verdade.

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Publicado

2024-12-18

Como Citar

Pinto, B. B. B., & Cruz de Oliveira, H. P. (2024). Desinformação, agências de fact-checking e identificação de fake news. Tendências Da Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação, 16. Recuperado de https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/597

Edição

Seção

Premiados do ENANCIB