HISTÓRIA ORAL

ENTRE MÉTODO DE REGISTRO E MEDIAÇÃO NA EXPOSIÇÃO DOMÉSTICA, DA ESCRAVIDÃO À EXTINÇÃO DO MUSEU DOS QUILOMBOS E FAVELAS URBANOS

Autores

  • Samanta Coan
  • Rubens Alves da Silva

Palavras-chave:

Memória viva., Mediação., Museu comunitário., Storytelling.

Resumo

O Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos tem a premissa de debater a história e as representações, identidades e culturas no Aglomerado Santa Lúcia, localizado em Belo Horizonte. Este artigo vai analisar a exposição Doméstica, da escravidão à extinção, por meio do storytelling, pelo viés do design e pelo método da história oral. A Mostra foi inaugurada no dia 27 de abril de 2013, ano que foi aprovada a conhecida PEC das Domésticas. Será evidenciada a importância da oralidade para a materialização do quartinho de empregada criado pelo Museu e pelas mulheres do Morro do Papagaio. Dessa forma, aborda-se a pesquisa qualitativa por meio de entrevista semi-estruturada com o diretor e curador do Museu, padre Mauro da Silva, a fim de identificar as etapas de execução e evidenciar o uso da ferramenta para captação de memórias vivas até a finalização da Doméstica. O resultado do projeto expográfico permite conhecer diferentes pontos de vista de trabalhadoras e de seus filhos e netos por meio dos relatos registrados nas paredes do quarto. Conclui-se que o uso do storytelling para o desenvolvimento e mediação de exposições como a do Muquifu é essencial para manter vivo o processo ao qual um museu comunitário se propõe no território que ocupa.

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Coan, S., & Silva, R. A. da. (2018). HISTÓRIA ORAL: ENTRE MÉTODO DE REGISTRO E MEDIAÇÃO NA EXPOSIÇÃO DOMÉSTICA, DA ESCRAVIDÃO À EXTINÇÃO DO MUSEU DOS QUILOMBOS E FAVELAS URBANOS. Tendências Da Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação, 11(1). Recuperado de https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/461

Edição

Seção

Artigos Científicos