Museus, ação e multidão

para além da “obra aberta”

Autores

Palavras-chave:

Ciência da Informação, Museu, Capitalismo cognitivo, Multidão, Obra aberta

Resumo

Estamos diante hoje de um novo paradigma produtivo, o cognitivo. Esta mudança faz emergir um conjunto de conceitos que problematizam o modo como analisamos o papel do museu na contemporaneidade. A hegemonia das dimensões imateriais do trabalho está no âmago dessa mudança paradigmática. Esta nova centralidade impõe desafios analíticos e metodológicos para a Ciência da Informação e para a Museologia. Diante disso, um novo modelo de museu se anuncia: não mais centrado em uma relação contratualista, mas atenta à produção do comum; não mais restrito ao edifício ou ao território, mas relacionado com uma rede de redes; não mais a serviço do desenvolvimento de um público ou população, mas uma ferramenta para a autonomia da multidão; não mais focado no objeto ou no patrimônio, como o conhecemos, mas nas dinâmicas comunicacionais. Um não-museu, um pós-museu para além do modelo da obra aberta. Um museu do acontecimental, do encontro entre praxis e poiesis.

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Biografia do Autor

Vladimir Sibylla Pires, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Professor da Escola de Museologia da UNIRIO, com bacharelado em Museologia (UNIRIO), especializações lato-sensu em Sociologia Urbana (UERJ) e em Marketing (UCAM); MBA em Gestão do Conhecimento e Inteligência Empresarial (UFRJ); mestrado (IBICT / UFF) e doutorado (IBICT / UFRJ) em Ciência da Informação. É líder do Grupo de Estudos e Pesquisas do CNPq em Museologia, Território e Comunicação (GEMTeC) e pesquisador colaborador do Instituto de História Contemporânea - IHC da Universidade Nova de Lisboa.

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Publicado

2017-01-02

Como Citar

Pires, V. S. (2017). Museus, ação e multidão: para além da “obra aberta”. Tendências Da Pesquisa Brasileira Em Ciência Da Informação, 10(1). Recuperado de https://revistas.ancib.org/tpbci/article/view/431

Edição

Seção

Artigos Científicos