Personalidade e matéria na teoria da classificação facetada
a questão do contexto, pressupostos teóricos e metodológicos
Palavras-chave:
Análise Ontológica, Teoria da Classificação Facetada, ContextoResumo
A Teoria da Classificação Facetada, de Ranganathan, tem sido utilizada recentemente como base para a organização de domínios de conhecimento nas mais diversas áreas, uma vez que fornece um conjunto de categorias de alto nível que possibilitam um princípio norteador para o recorte desses domínios. Originalmente, entretanto, seu foco de uso era voltado para a organização de documentos nas estantes e para a descrição de assuntos em bibliotecas. Essa mudança de propósitos, bem como a dificuldade de entendimento da obra de Ranganathan, parece trazer um custo associado para as iniciativas de aplicação de suas teorias, em especial no que tange à identificação das categorias de Personalidade e Matéria. Corroborando essa proposição, temos que a análise de alguns exemplos de classificação presentes nas obras de referência de Ranganathan, quando confrontadas com as definições apresentadas para as suas categorias revelam certas divergências. O objetivo do presente artigo é apresentar uma análise dessas divergências, ilustrando a importância do contexto e do entendimento dos pressupostos teóricos na utilização de categorias para fins de organização de conhecimento. Como resultado apresenta-se uma sistematização de questões suscitadas a partir dessa análise, que denominamos de análise ontológica, e mostra-se a importância de se considerar o contexto na classificação facetada, bem como de entender os pressupostos que norteiam a definição de categorias que apoiam uma estrutura classificatória.
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