Das Raízes do Fascismo no Século XXI
diagnósticos esquematológicos
Resumo
A pesquisa epistemológico-histórica remonta o esforço de fundamentação econômico-política, via teoria crítica, da construção da Ciência da Informação pela esquematologia de Robert Estivals no decurso de cinquenta anos de análise do desenvolvimento do (neo)liberalismo, culminando com a reflexão sobre a praxiologia informacional diante da crise capitalista de 2008 e o fascismo como motor da reconstrução cíclica do capitalismo. A esquematologia estivalsiana atinge, em 2010, a compreensão do papel do “fascismo” que serve para assegurar, na fase de recessão do liberalismo, a continuidade da existência deste, e pelas suas consequências o nascimento de uma nova fase de crescimento de um novo ciclo capitalista, posicionando a epistemologia política da Ciência da Informação, seu método e sua teoria, como práxis epistemológica (ou, o agir cientificamente contra o extermínio). A teoria da extensão do extermínio demográfico e a intensidade das destruições materiais à luz da esquematologia permite-nos, como resultado, problematizar as categorias “política” e “economia” na formação do pensamento informacional.
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