Desenvolvimento de Práticas Museológicas
Perspectiva histórica na Fundação Oswaldo Cruz
Palavras-chave:
museologia, patrimônio da Fiocruz, práticas museológicas, patrimônio científico e culturalResumo
O artigo tem por objetivo analisar o desenvolvimento das práticas museológicas na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde sua fundação encontramos indícios de iniciativas relacionadas às coleções e organização de espaços que, algumas décadas depois, seriam denominados e institucionalizados como museologia. Para a compreensão deste processo, consideramos fundamental a realização de um breve histórico dos antecedentes da Instituição que nos permitisse visualizar a sua formação e a composição dos processos de trabalho, processos esses que se traduziram na constituição de coleções que marcaram um perfil institucional. Estas coleções que formam o acervo da Fiocruz incluem: as coleções biológicas, os conjuntos arquitetônicos, o acervo bibliográfico e o acervo documental. Como um dos principais mecanismos de disseminação da informação gerada por este Instituto, identificamos a realização de exposições, desde os primeiros anos de seu funcionamento, e a criação de museus. Essas iniciativas são identificadas como uma das primeiras práticas museológicas desenvolvidas pela Fundação, que no decorrer dos anos se ampliaram e consolidaram, até se transformarem em uma cultura institucional que têm como um dos seus eixos estruturantes a preservação e a divulgação da memória científica referenciada em todo o seu acervo histórico. Contemporaneamente, a Fundação Oswaldo Cruz possui um conjunto de ações relacionadas a preservação e gestão do patrimônio científico e cultural, formado no decorrer das décadas de sua existência.
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