Diversidade Sexual em Linguagens Controladas
DOI:
https://doi.org/10.59289/tpbci16%25y595Palavras-chave:
Linguagens documentárias, Cabeçalhos de assunto, Diversidade sexualResumo
Trata-se de um estudo qualitativo que aborda a representação temática do grupo social composto por lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexuais, assexuais e demais orientações, identidades e expressões que escapam ao padrão hegemônico de gênero e sexualidade. O objetivo dessa pesquisa é problematizar a maneira como essas identidades têm sido representadas nas linguagens documentárias. Buscou-se na literatura termos e conceitos para contrastar com as linguagens documentárias disponíveis em catálogos on-line de bibliotecas universitárias. Selecionaram-se cinco bibliotecas universitárias representando as cinco regiões do Brasil. Constatou-se que a terminologia relacionada à diversidade sexual e de gênero não está devidamente representada nos catálogos de autoridade de assunto das bibliotecas universitárias. Além da baixa representatividade, ainda é recorrente a utilização de léxicos com o sufixo “ismo” para representar identidades sexuais e de gênero. A utilização desses léxicos tem sido problematizada por militantes e pesquisadores que reconhecem as disputas de significados na utilização dos termos. Considera-se que as perspectivas de gênero e sexualidade precisam ser incorporadas nas práticas de representação da informação e do conhecimento para que a diversidade se materialize nos catálogos on-line de bibliotecas e de outras unidades de informação.
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