Leitoras de mundo
mulheres e vivências em clubes de leitura
Resumo
A procura pelos espaços (loci) plurais de construção, bem como de circulação e reconhecimento dos saberes, representa um dos destinos históricos da epistemologia biblioteconômica-informacional, foco desta pesquisa. O campo empírico da pesquisa é representado por clubes de leitura construídos e vivenciados por mulheres. A estrutura teórica está fundamentada em Ligia Dumont, Paulo Freire e Nicolas Roubakine. Os clubes de leitura são considerados, em sentido micro, como ambientes de compartilhamento de experiências individuais de leitura e, no sentido macro, com o “real”, conjugando sentidos diferentes e significados, “leituras de mundo”, que convergem (ou divergem) quando da discussão de determinado objeto. Nos clubes de leitura (espaços não privilegiados nas pesquisas sobre a produção do conhecimento), os saberes co-construídos configuram fontes em potencial de apropriação de saberes via mediação sociotécnica dos livros e os gestos de sua apropriação, permitindo a construção de uma crítica em relação ao mundo em que se concretiza.
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