Leitoras de mundo

mulheres e vivências em clubes de leitura

Autores

  • Amanda Salomão IBICT/UFRJ
  • Gustavo Silva Saldanha IBICT/UFRJ

Resumo

A procura pelos espaços (loci) plurais de construção, bem como de circulação e reconhecimento dos saberes, representa um dos destinos históricos da epistemologia biblioteconômica-informacional, foco desta pesquisa. O campo empírico da pesquisa é representado por clubes de leitura construídos e vivenciados por mulheres. A estrutura teórica está fundamentada em Ligia Dumont, Paulo Freire e Nicolas Roubakine. Os clubes de leitura são considerados, em sentido micro, como ambientes de compartilhamento de experiências individuais de leitura e, no sentido macro, com o “real”, conjugando sentidos diferentes e significados, “leituras de mundo”, que convergem (ou divergem) quando da discussão de determinado objeto. Nos clubes de leitura (espaços não privilegiados nas pesquisas sobre a produção do conhecimento), os saberes co-construídos configuram fontes em potencial de apropriação de saberes via mediação sociotécnica dos livros e os gestos de sua apropriação, permitindo a construção de uma crítica em relação ao mundo em que se concretiza.

Biografia do Autor

Amanda Salomão, IBICT/UFRJ

Doutoranda em Ciência da Informação. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGCI IBICT-UFRJ).

Gustavo Silva Saldanha, IBICT/UFRJ

Doutor em Ciência da Informação. Pesquisador Titular do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), Professor Adjunto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

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Publicado

2023-03-01

Edição

Seção

Premiados do ENANCIB